quinta-feira, 4 de junho de 2009
1996 - Cássia Eller - Ao Vivo
01 - ECT
02 - Nenhum Roberto
03 - Eu Sou Neguinha
04 - Nós
05 - 1° de julho
06 - Na Cadência do Samba
07 - Por Enquanto
08 - Try a Little Tenderness
09 - Malandragem
10 - Não Amo Niguém
11 - Música Urbana 2
12 - Socorro
13 - Metro Linha 743
14 - Coronel Antônio Bento
BAIXE AQUI "AO VIVO"!!!
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2 comentários:
baixei esse aí da versão estúdio que vc postou tempos atrás...
então frango, faço o texto dos plágios sim, mas qdo não sei, pq tb to enrolado! mas vou fzr!
abrá!
Trago-te lá do CANTO GERAL:
CÁSSIA ACÚSTICA
No final de 2001 eu brincava um baralhinho com amigos quando uma emissora de Rádio anunciou a morte da Cássia Eller; era a noite de 29 de dezembro, vinte e uma horas mais ou menos quando ouvi, paralisado, a notícia. Abortei as cartas e fui pra casa. Foi uma bomba pra mim aquele anúncio, pois, alimentava até então o desejo secreto de ouvir Eller interpretando uma letra de canção minha. Além, claro, de já admirar sobremaneira todo o repertório dela e, antes de tudo, toda sua força como cantora. Das maiores, com certeza. Desde ali, durante alguns meses eu fiquei me devendo estes versos, que, tempos depois, o grande cantor e compositor (perguntem a Roberto Mendes e Paulinho Pedra Azul) da novíssima geração, Samuel de Abreu, musicou linda e comovidamente. Eis-nos:
Quando eu tiver a minha canção,
Ela jamais será cantada pela Cássia Eller.
Por que eu não fui poeta antes, então?
Antes de a Cássia partir, dezembro
Agora só me resta o dia amanhecendo
E poder ouvi-la nos versos de outro compositor,
Com ciúmes e inveja tão nobres quanto eu tecendo
A mesma trilha de um blues do Sergio Sampaio
E ousar sonhar isto será pelo menos um plágio.
Quando eu tiver a minha canção,
Ela jamais será ouvida pela Cássia Eller.
Por que eu não fui cantor antes, então?
Depois que a Cássia partiu, janeiro
Só me restou essa tristeza o ano inteiro
E tecer a sílaba de um samba sem paixão nem dor,
Cantar minha rima pobre como um falso desespero.
Cássia fartou-se da vida feito da música, Vandré
Mas deixou sua voz gravada na mais perfeita acústica.
(Pedro Ramúcio/Samuel de Abreu)
*
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
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