Caros leitores, em breve farei uma série de postagens de discos de rock independente.
Pedi para o grande amigo Daniel Furlan, editor da Revista Quase e vocalista da banda Ócio (em breve o disco da banda - Mood Swings - pintará aqui!) para escrever um pequeno texto sobre o universo do rock independente. O cara me surgiu com esta bela colaboração.
Só para constar, Daniel e a banda Ócio estão morando em Londres para tentar fazer a banda engrenar no velho continente. Faço público o meu voto de sucesso para a banda.
Hoje não postarei nenhum disco, porém deixarei o MySpace de algumas bandas indicadas pelo próprio Daniel, vulgo Tchubil!
Também vale uma visitinha em dois fotologs:
Revista Quase Fotolog
Banda Ócio Fotolog
aí vai o texto...
Eu Amo Odiar O Rock
O rock independente é de fato muito lindo. Não sei o que me encanta mais nessa realidade. O mais charmoso talvez seja a falta de dinheiro (sempre um incontestável atestado de autenticidade), mas seria injusto não mencionar os encantos da distribuição deficiente e da falta de estrutura, entre outros fatores que moldam uma postura rock e destróem as bandas de rock.
Não se engane, os independentes que se vangloriam por nunca terem se vendido estão todos com a alma em promoção, por absoluta falta de ofertas.
Já ouvi dizer que o rock tem que ser um hooby, uma válvula de escape para o emprego de merda do dia-a-dia. Bem, isso faria do “roqueiro profissional” uma impossibilidade. Se a guitarra passa a ser plugada como obrigação, o fato é que entre a morte do rock no momento em que se assina um contrato, e o amadorismo errante dos verdadeiros apaixonados pela música, está o retrato desse estilo. Frágil, hipócrita e viciado em bajulação, o rock já nasceu moribundo, mas persistente. O jovem e inocente iniciante nos dá uma idéia de como ele poderá ser quando tiver apoio, e o profissionalismo, que já estréia velho, nos dá a idéia de como ele era quando tinha coração.
É por isso que o rock nunca morre. Ele nunca é.
Daniel Furlan.
Agora o MySpace das bandas...
The Amarylas
Exit Plan
Royal Treatment Plant
The Creeping
Evi Vine
Ócio
Pedi para o grande amigo Daniel Furlan, editor da Revista Quase e vocalista da banda Ócio (em breve o disco da banda - Mood Swings - pintará aqui!) para escrever um pequeno texto sobre o universo do rock independente. O cara me surgiu com esta bela colaboração.
Só para constar, Daniel e a banda Ócio estão morando em Londres para tentar fazer a banda engrenar no velho continente. Faço público o meu voto de sucesso para a banda.
Hoje não postarei nenhum disco, porém deixarei o MySpace de algumas bandas indicadas pelo próprio Daniel, vulgo Tchubil!
Também vale uma visitinha em dois fotologs:
Revista Quase Fotolog
Banda Ócio Fotolog
aí vai o texto...
Eu Amo Odiar O Rock
O rock independente é de fato muito lindo. Não sei o que me encanta mais nessa realidade. O mais charmoso talvez seja a falta de dinheiro (sempre um incontestável atestado de autenticidade), mas seria injusto não mencionar os encantos da distribuição deficiente e da falta de estrutura, entre outros fatores que moldam uma postura rock e destróem as bandas de rock.
Não se engane, os independentes que se vangloriam por nunca terem se vendido estão todos com a alma em promoção, por absoluta falta de ofertas.
Já ouvi dizer que o rock tem que ser um hooby, uma válvula de escape para o emprego de merda do dia-a-dia. Bem, isso faria do “roqueiro profissional” uma impossibilidade. Se a guitarra passa a ser plugada como obrigação, o fato é que entre a morte do rock no momento em que se assina um contrato, e o amadorismo errante dos verdadeiros apaixonados pela música, está o retrato desse estilo. Frágil, hipócrita e viciado em bajulação, o rock já nasceu moribundo, mas persistente. O jovem e inocente iniciante nos dá uma idéia de como ele poderá ser quando tiver apoio, e o profissionalismo, que já estréia velho, nos dá a idéia de como ele era quando tinha coração.
É por isso que o rock nunca morre. Ele nunca é.
Daniel Furlan.
Agora o MySpace das bandas...
The Amarylas
Exit Plan
Royal Treatment Plant
The Creeping
Evi Vine
Ócio
Um comentário:
Não é bajulação: este foi provavelmente o melhor texto sobre rock que eu já li.
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