terça-feira, 4 de março de 2008

1976 - João Bosco - Galos de Briga


01 - Incompatibilidade de Gênios
02 - Gol Anulado
03 - O Cavaleiro e os Moinhos
04 - Rumbando
05 - Vida Noturna
06 - O Ronco da Cuíca
07 - Miss Suéter
08 - Latin Lover
09 - Galos de Briga
10 - Feminismo no Estácio
11 - Transversal do Tempo
12 - O Rancho da Goiabada

BAIXE AQUI "GALOS DE BRIGA"!!!

3 comentários:

Anônimo disse...

Deixo como sugestão para postagem o disco "Doces Bárbaros"!

Parabéns pelo blog!

Uma Música Por Dia disse...

Anônimo, muito obrigado pelo elogio.
Sobre postar os discos dos "Doces Bárbaros" posso dizer que já pensei nisso, mas desisti pelo fato do "Um Que Tenha" já ter disponibilizado os dois. Tento evitar repetir postagens, mas as vezes acontece.
De qualquer forma, estou em falta com a Maria Bethânia, que na minha humilde opinião é uma das melhores intérpretes da MPB, quiçá a melhor!
Seguem os links pros discos dos Doces Bárbaros:
Volume 1:
http://umquetenha.blogspot.com/2006/10/bethnia-caetano-gal-e-gil-doces.html
Volume 2:
http://umquetenha.blogspot.com/2006/10/bethnia-caetano-gal-e-gil-doces_13.html

Divirta-se e continue colaborando com a tua opinião, ela é sempre bem vinda!

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Trago-te lá do CANTO GERAL DO BRASIL:

VIOLÃO BOSCO

Sempre ad(mirei) sobremaneira a maneira como João Bosco e seu violão se (con)fundem dentro das canções. Vislumbro neles um elo a mais que cordas e mãos a percutirem som e vibração. Há ali um enlace (nupcial?) a mais, ou menos me engano. João leva seu violão pro palco como quem atrai a noiva prum altar: casamento perfeito entre instrumento e artista; intensa entrega no esfregar-se um no outro que até parece passos de uma dança, ou mesmo gestos de um ato sexual. Eu, de minha parte, não tenho nenhuma dúvida de que as algaravias que João profere durante o coito, digo, canto, sejam orgasmos musicais. Ainda bem que Aldir é psi.

O violão conversa
Com ninguém.
Menos com João,
Com João
O violão conversa.

E eu não sei quem
Com quem, quem canta.
Se João tem voz de violão,
E o violão de João tem vocais
Cordas a mais na garganta.

O violão namora
Com ninguém.
Menos com João,
Com João
O violão namora.

E eu não sei quem
Cai nos braços de quem
No vai-e-vem da canção,
Se o violão desvira mulher
E João delira ser homem.

(Pedro Ramúcio)

*

Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.